Escrever é um ato de covardia...
Covarde aquele que escreve e nao fala... que escreve e diz ser poema embora o coraçao esteja apertado.
Covarde, tolo, sentimental (debil mental)... e assim as paginas se tornam plenas e os coraçoes vazios.
O poeta é aquele que aprendeu a amar dizem... mas quem nao provou da flama ardente até sua calmaria, sò sabe mesmo é sonhar!
Coragem advém da luta, da batalha constante do dia triste... até que a tristeza vire calma, vire espera, vire amor... o amor que é maior, que nao anseia, o amor que é paciencia...
Amor que nao se explica, mas se sente... amor este latente, nao nasce, nao cresce, nao morre... amor que é... é por ser somente, sempre esteve, esta e permanecera.
Todos tentaram, muitos chegaram perto... mas nenhum o realmente teve... pois amor nunca é posse... amor é caminho... e poucos, muito poucos se mantiveram nele. Por assim dizer, que o amor é caminhada, como escrever e explicar tal coisa que transeunte e estatica?!
Como deixar o cérebro falar algo que quem domina é o coraçao? Deixe livre assim o amor, que ele lhe serà companheiro... corvade seria eu se aqui com toda a artimanha de vai e vem do que nao pertence, tentasse falar do amor... mas covarde sei que ainda sou. Ora tolo... ora sentimental... ora ainda demasiadamente cerebral. (oh inferno de vontade do saber)
E em meio deste enrolar de palavras... me esqueço que o coraçao nao produz som, nem palavras, produz sensaçoes e essas nao se traduz!