Talvez isso de certo, talvez nao... mas estou disposta a tentar...

10/03/2013

Escrever é um ato de covardia...
Covarde aquele que escreve e nao fala... que escreve e diz ser poema embora o coraçao esteja apertado.

Covarde, tolo, sentimental (debil mental)... e assim as paginas se tornam plenas e os coraçoes vazios.
O poeta é aquele que aprendeu a amar dizem... mas quem nao provou da flama ardente até sua calmaria, sò sabe mesmo é sonhar!

Coragem advém da luta, da batalha constante do dia triste... até que a tristeza vire calma, vire espera, vire amor... o amor que é maior, que nao anseia, o amor que é paciencia...

Amor que nao se explica, mas se sente... amor este latente, nao nasce, nao cresce, nao morre... amor que é... é por ser somente, sempre esteve, esta e permanecera.

Todos tentaram, muitos chegaram perto... mas nenhum o realmente teve... pois amor nunca é posse... amor é caminho... e poucos, muito poucos se mantiveram nele. Por assim dizer, que o amor é caminhada, como escrever e explicar tal coisa que transeunte e estatica?!

Como deixar o cérebro falar algo que quem domina é o coraçao? Deixe livre assim o amor, que ele lhe serà companheiro... corvade seria eu se aqui com toda a artimanha de vai e vem do que nao pertence, tentasse falar do amor... mas covarde sei que ainda sou. Ora tolo... ora sentimental... ora ainda demasiadamente cerebral. (oh inferno de vontade do saber)

E em meio deste enrolar de palavras... me esqueço que o coraçao nao produz som, nem palavras, produz sensaçoes e essas nao se traduz!

07/03/2013

Quase 2 anos...

Quase dois anos... mas isso nao diz que estive inativa ou incapacitada no senso criativo... estava sim imersa no mundo frenetico e absurdo da rotina sem vida, no cotidiano oco e invalido!
Parem, parem e me deixem respirar que deste mundo eu nao faço parte... que meu mundo é colorido e cheio de musica... cheio de vida e dança.

Que meus dedos soltam cores por onde toco... e meus ouvidos captam sons que nao se sabe ainda se ja era ou ja se estava... que meus passos viram coreografia pra voce que a muito tempo ja nao sabe dançar a valsa ou mesmo a ciranda da infancia que ficou esquecida no meio desta tao sem graça "adultice".

Veja que falo o que nao sinto, mas sinto tanto aquilo que nao posso dizer... que nao acho palavra justa, que nao se faz verdade sò por assim tentar dizer...

Palavras... uma confusao desordenada... um leva e traz de explicaçao... uma tentativa de comunicaçao... se perdeu a sutileza e nao mais as almas se tocam fundo... e as palvras assim falam cada vez mais alto afim que se possa nas profundezas da superficie tocar-la.

Ah... vem tentar dançar essa dança antiga, assim fui convidada pela vida que ainda me quer sua companheira. Parei, olhei, tentei entender e vi que era ignorante para tal... parei, pensei. Assim desisti de fazer algo novo, algo profundo e valioso... percebi que nao vale o esforço... ser quem sou demanda tamanha  concentraçao e cuidado que ainda nao "caibo" dentro de mim!

Sou assim, propriamente e a mim somente... algo novo, algo profundo e valioso... algo sem começo, meio e fim!